Uma ação organizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, investiga agentes públicos e médicos, em organização criminosa que cobrava indevidamente de pacientes para furar a fila do Sistema Único de Saúde nos municípios de Colombo e Campina Grande do Sul. Além dessas cidades, Curitiba, Campo Largo, Marechal Cândido Rondon, Almirante Tamandaré, Telêmaco Borba, Bandeirantes, Campo Magro e Siqueira Campos estão na mira da Operação Mustela.
As investigações que foram iniciadas há cerca de 18 meses na Promotoria de Justiça de Campo Largo, cumprem desde a manhã desta segunda-feira (10), por meio de uma ação, 12 mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo órgão especial do Tribunal de Justiça do Paraná.
As prisões temporárias foram determinadas contra dois médicos, assessores, secretárias e intermediadores, um deles vereador em Bandeirantes. A ação chegou, inclusive, ao gabinete de um deputado estadual na Assembleia Legislativa, o diretório de um partido político, hospital e clínicas.
(Foto: Google Maps)
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