Da Redação
Cinco meses se passaram e os cerca de 400 funcionários demitidos da Brandl do Brasil, em Campina Grande do Sul, ainda aguardam o pagamento das rescisões trabalhistas. Em março deste ano, uma demissão em massa pegou muitos colaboradores de surpresa. A justificativa repassada pela empresa na época foi que a General Motors, sua principal cliente, resolveu pôr fim aos contratos impossibilitando manter o quadro atual de trabalhadores. O Sindicato de Metalúrgicos da Grande Curitiba (SIMEC), no entanto, rebate a informação dada pela metalúrgica.
Segundo o diretor administrativo do SIMEC, Edson Antônio dos Anjos, 50 por cento dos trabalhadores demitidos estão com uma ação judicial junto ao Sindicato com a intenção de receberem o aviso prévio indenizado e outros tributos não creditados pela empresa até o momento.
Anjos ressalta que desde a demissão em massa, o SIMEC vem trabalhando para que todos os funcionários demitidos, mesmo os não sindicalizados, recebam seus acertos de acordo com a legislação trabalhista. “Na ação conjunta estamos pedindo o dobro do valor, que é de R$ 2 milhões, para que os colaboradores não sindicalizados também tenham a garantia e o direito de recebimento”, explica Anjos.
Nesta quinta-feira (21) o SIMEC deve se reunir com a categoria de trabalhadores demitidos para juntos debaterem a proposta, no valor de R$ 4 milhões, apresentada recentemete pela empresa. A discussão pode resultar em um possível acordo entre a categoria e empresários. O encontro deve reunir aproximadamente 150 trabalhadores e está marcado para acontecer no Teatro Municipal do Jardim Paulista.
O SIMEC orienta aos demais colaboradores que não são sindicalizados, que procurem um advogado de confiança como forma de garantirem o recebimento dos referidos valores.